O método científico: a observação
O método científico: A observação
Nossa primeira discussão girou em torno da observação e métodos que possibilitem retratá-las da melhor maneira possível.
Assim, perpassamos alguns aspectos como o método dialético, sendo este dinâmico e em constante mudança. Inicialmente, tem-se uma tese sobre as coisas que observamos no mundo, mas que acabamos encontrando antíteses que faz com que cheguemos em uma síntese sobre o fenômeno, constituindo-se, assim, uma nova tese. Por isso, é um processo infinito. Quando observamos temos a necessidade de explicar o mundo através de categorias, ou seja, agrupamentos de objetos com algumas características em comum. Portanto, temos as categorias de mesa, de cadeiras, etc. A observação não é pura, sempre vem carregada de nossas próprias experiências e conceitos, logo, ela é subjetiva. É impossível fazer uma pesquisa sem que o pesquisador deposite sua visão de mundo, mas não se pode fazer uma observação totalmente subjetiva, pois os outros membros da comunidade que compartilham os conceitos, não aceitarão uma forma de pensamento totalmente particular.
Os conceitos são criados social e historicamente. É necessário que uma comunidade discuta e entre em consenso sobre o que é cada coisa do mundo, ou seja, fazendo teorias. Quando fazemos uma observação utilizamos essas teorias como forma de interpretar nossos objetos ou sujeitos de pesquisa, relacionando aquilo que se vê com aquilo que já se conhecia.
Pelo parágrafo acima, caímos na questão do real. O real seria o natural, ou seja, observar a “coisa em si”, sua essência e em sua verdade absoluta. Segundo Kant, as características do homem não permitem que ele veja o mundo como ele realmente é, ou seja, independente de sua existência. Quem vai contra a visão de mundo aceita pela comunidade pode ser considerado louco, sendo conhecido como aquele que vive fora da realidade.
Para provar que o que estamos observando é verdadeiro nos baseamos em teorias