O mundo é a vivência própria de cada individuo

O mundo é a vivência própria de cada individuo, é a compreensão que cada um tem da sua leitura experiencial da vida, que propicia a real compreensão da importância do ato de ler. A leitura do mundo e das palavras serve como instrumento a fim de que possamos nos aperfeiçoar enquanto sujeito de nossa própria história e a construíamos de uma forma concreta de libertação em um processo de reconstrução e reinvenção da sociedade em si.
Meu processo de construção de leitura se iniciou aos três anos de idade, numa escola chamada Reino Encantado, lá eu fiz meus primeiros rabiscos e desenhos, dali comecei a interpretar o mundo da minha maneira. Não demorou muito e comecei a escrever as primeiras letrinhas, associando as coisas com o meu aprendizado, descobrindo o mundo das palavras quando eu juntava as letras. Assim, começando um processo de leitura em pequenos livros de histórias, em placas que via nas ruas, nas revistas e jornais que encontrava na minha casa, ou na casa de alguns familiares que ia visitar. O mundo ia sendo descoberto aos meus olhos, em cada palavra lida e escrita, eu conseguia associar e interpretar um objeto, uma ação, um contexto, uma história do meu próprio jeito, ia inventando um mundo próprio de acordo com cada conhecimento adquirido.
No Centro Educacional Cruzalmense, comecei a desenvolver meu próprio gosto por certos tipos de leitura e assim passei a analisar de uma forma crítica aquilo que estava lendo,desenvolvendo em mim a capacidade de fazer uma análise crítica e ter uma opinião pessoal de tudo que lia. Os professores sempre incentivavam a minha participação no processo educacional, onde eu não só ouvia, porém contribuía com minhas opiniões e entendimento dos diversos assuntos que eles passavam, fora que ouvia com respeito e interesse as opiniões e críticas de outros colegas e em casa eu conseguia mostrar e transferir para meu pai todos os meus conhecimentos adquiridos, Assim a intimidade com a leitura foi se desenvolvendo a cada ciclo