O mundo é inóspito á educação de Bauman
Zygmunt Bauman primeiramente aponta, no capítulo 24, o fato de que a educação tradicional tornou-se ultrapassada diante da afirmação de que Vivemos em tempos líquidos. Bauman considera que a tentativa de reformular as estratégias educacionais não resolve o problema da educação, visto que as vivências dos alunos fora do ambiente escolar se tornou diferente do apresentado nas escolas tradicionais, pois o mundo moderno busca soluções particulares para problemas gerados pela coletividade. No texto o autor faz comparação entre a “Modernidade sólida” (p. 76) e “Modernidade líquida” (p. 76) onde a primeira se caracteriza por “regras rigidamente administradas e supervisionadas” (p. 76) e na segunda essas regras vem perdendo essa 'rigidez' e a importância dando lugar a uma nova visão do comportamento na sociedade onde cada um deve se libertar da imutabilidade, e assim ter a autonomia para atuar e lidar com as mudanças inconstantes. Dessa forma, tem-se a necessidade de orientadores para apontar oportunidades.
Logo em seguida, no capítulo 25, Bauman, considera duas frentes para o avanço do conhecimento pelo mundo moderno: na primeira a construção da informação, com a finalidade de simbolizar o mundo, na segunda ele traz a expansão do modelo de educação para o aumento das capacidades dos educandos, porém as duas frentes possuem o mesmo objetivo de democratizar o acesso à informação para que haja a movimentação livre de todos pelo mundo através de informações educacionais necessárias. Mas, mesmo reconhecendo a importância da informação, Bauman considera que é indispensável saber filtrar essas informações, atribuir “pesos” (p. 79) diferentes para cada informação de acordo com sua importância, separando assim o “joio do trigo” (p. 79). Segundo