O mundo a fora
adolescentes (43,9%) e para os jovens (24,9%), que aparecem no texto, com as taxas de
desemprego nas regiões de São Paulo, vistas no gráfico 2. Ele deve registrar que as
taxas para crianças e adolescentes e para jovens são superiores às taxas em todas as
regiões do Estado.
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1. A taxa de jovens desempregados em relação ao total de pessoas desempregadas no
Brasil era de 46,6% em 2005.
2. Não se trata de um problema que se refere só ao ano de 2005. Ao longo dos anos, a
proporção entre o desemprego dos jovens e o dos adultos só tem aumentado: em
1990, o desemprego dos jovens era 2,8 vezes maior do que o desemprego dos
adultos, em 1995, era 2,9 vezes maior e em 2005 passou a ser 3,5 vezes maior.
3. Esse não é um problema que ocorre só no Brasil, ainda que em nosso país essa taxa
seja maior, comparada com a do México (40,4%), da Argentina (39,6%), do Reino
Unido (38,6%) e dos Estados Unidos (33,2%), segundo os dados de 2005.
Em primeiro lugar, o Ipea aponta a questão da rotatividade entre os jovens, ou seja,
eles tenderiam a mudar mais de emprego, pois estariam “experimentando”
ocupações, ou seja, eles não sabem ainda o que querem e mudam mais facilmente de
emprego do que a população mais velha. Em segundo lugar, o Ipea explica que isso
ocorre em parte como consequência da baixa qualificação do jovem e do tipo de
posto que ocupa. Como o jovem possui, de uma maneira geral, baixa qualificação e
10 experiência, ele ocupa aqueles postos que são, em geral, os piores em termos de
remuneração e condições de trabalho, além de terem os menores custos de demissão
e contratação. Ou seja, como a qualificação exigida para o posto é baixa, ele é mal
remunerado e, assim, é mais fácil, do ponto de vista econômico, contratá-lo ou
demiti-lo. Por isso, conseguem ocupações mais precárias e de curta duração. O