O mundo de sofia
Introdução (p.61)
- objetivos do autor com o texto: a) evidenciar os aspectos sociais ligados à origem da escola pública moderna, com relação à reforma protestante, à economia política e à revolução francesa; b) indicar que esses movimentos se relacionam com a expansão escolar que ocorreu nas nações capitalistas mais desenvolvidas no século XIX (França, Inglaterra, Alemanha e EUA), de modo que a expansão escolar guarda relação com a necessidade material ligada ao desenvolvimento do capitalismo; c) análise e proposição de um tipo de escolaridade contemporânea mais concorde com as demandas tecnológicas;
A produção da escola pública contemporânea (p.62)
- meados do século XVII – criação da proposta educacional que defendia ensinar tudo a todos, que implicava também numa concepção original de instituição escolar. Seria a concepção de escola moderna, tendo Comênio como seu principal representante. O autor destaca que a criação da escola moderna está associada ao princípio burguês da liberdade, baseada no direito individual defendido pela reforma protestante. Em outras palavras, que todos podem interpretar a bíblia livremente. Contudo, para que isso pudesse acontecer, todos os fieis deveriam ter o domínio da leitura e da escrita. Inicialmente, esta tarefa foi delegada aos pais, mas à medida que a transição da sociedade feudal para a capitalista se complexifica, de modo que a tarefa não poderia ser delegada aos pais. Ademais, o caráter da proposição não era de uma escola laica, mas confessional, evidentemente (p.62-63);
- interessante: devido a um imperativo religioso (a livre interpretação das sagradas escrituras) [mas ligado à base material – o nascimento do capitalismo], a alfabetização foi assumida