O mundo de Sofia
Hume: cresceu nas proximidades de Edimburgo, na Escócia e foi o segundo dos empíricos britânicos que defendiam a opinião de que nossa mente é totalmente vazia de conteúdo, enquanto não vivemos uma experiência sensorial. Mais do que qualquer outro, ele toma o mundo cotidiano como ponto de partida para sua reflexão. Querendo retornar a forma original pela qual o homem experimenta o mundo. Hume queria retornar ao modo como a criança experimenta o mundo, antes de o espaço de sua mente ser tomado por pensamentos e reflexões. Para ele, nenhuma filosofia que não aquela a que chegamos pela reflexão sobre o nosso cotidiano seria capaz de nos conduzir para alem dessas mesmas experiências cotidianas. A primeira coisa que constata é que o homem possui impressões, de um lado, e ideias de outro. Por impressão ele entende a percepção imediata da realidade exterior e pela ideia ele entende a lembrança de tal impressão. A diferença entre elas é que a impressão é mais forte e mais viva do que a lembrança que se tem dela mais tarde. Hume estão fica preocupado com o fato de que às vezes formamos ideias e noções complexas, para as quais não há correspondentes complexos na realidade material. Para Hume, porem, todo o material que usamos para compor nossas imagens oníricas chegou um dia à nossa consciência por meio de impressões simples. Nossa mente seria então uma espécie de teatro, no qual estes diferentes conteúdos se sucedem em suas entradas e saídas de cena, para ele o homem não possui uma base de personalidade, atrás ou abaixo da qual desenrola a cena de que não vemos que o filme se compõe de imagens isoladas. Resta acrescentar que a analise de Hume da consciência humana e a sua recusa em aceitar um núcleo constante e imutável para a personalidade já tinham sido defendidas por Buda. Também no âmbito da ética e da moral Hume se opôs ao pensamento racionalista que consideravam uma qualidade inata da razão humana o fato de ela poder distinguir