O mundo como fenómeno e númeno: uma relação entre Kant e Schopenhauer
Docentes: Carlos João Correia / Cristina Beckert Discendo: João Maria C.S.V. Antunes Nº 47113 Disciplina: Filosofia Contemporânea Ano lectivo: 2013/2014
Índice
Introdução --------------------------------------------------------------------------- 2
O Fenómeno ------------------------------------------------------------------------- 3
A coisa-em-si ---------------------------------------------------------------------- 4
A Representação -------------------------------------------------------------------- 5
Vontade ------------------------------------------------------------------------------ 6
Conclusão ---------------------------------------------------------------------------- 7
Bibliografia -------------------------------------------------------------------------- 8
Introdução
Na sua obra mais sublime1, especificamente no capítulo intitulado de Estética Transcendental, Kant medita acerca da relação entre o indivíduo, ou seja, o sujeito do conhecimento, e o mundo, que é por sua vez um composto de objectos de conhecimento, e tenta com isso descrever a realidade no seu todo. O mesmo faz Schopenhauer, que aliás é considerado (e ele mesmo indirectamente se considera) um percursor da filosofia kantiana acerca da realidade, maioritariamente na sua obra O mundo como Vontade e Representação2.
Apesar de terem bastante em comum, não deixam de se salientar diferenças, tão importantes ou mais que as parecenças. Para Kant a realidade é constituída pelos Fenómenos e pelas Coisas-Em-Si, para Schopenhauer a mesma é constituída por Representações e pela Vontade. Tanto o Fenómeno como a Representação, são termos que