o mundo codificado

O MUNDO CODIFICADO
POR UMA FILOSOFIA DO DESIGN E DA COMUNICAÇÃO

Primeiro livro (língua e realidade) publicado em 1963, e tornou-se co-editor em 1964 (Revista Brasileira de Filosofia)
Voltou a Europa em 1972 estabelecendo-se na França até a morte;
Escreveu para as principais revistas americanas, francesas e alemãs sobre arte, cultura e fotografia entre 1970 e 1980;
Seu livro (Filosofia da caixa preta) recebeu aclamação da critica e foi traduzido para várias línguas em 1981;
Vilém Flusser morreu em novembro de 1991 no dia 27 em um acidente de carro;
Objetivo de mostrar que a revolução no mundo da comunicação influencia a nossa vida com mais intensidade;
Buscando mostrar que o significado do mundo e da vida mudou com o impacto da revolução da comunicação;
Concentração em um aspecto isolado da revolução;
Em comparação com a situação atual e a com que existia antes da Segunda Guerra Mundial, ficamos impressionados com a relativa ausência de cores no período anterior à guerra.
Um dos motivos que impressionavam os visitantes que retornavam dos países socialistas era seu aspecto monocromático: nossa explosão de cores não aconteceu por lá;
Não se trata de um mero fenômeno estético, de um novo "estilo artístico". Essa explosão de cores significa algo.
A situação no período anterior à guerra era rela­tivamente cinzenta, pois naquela época as superfícies para a comunicação não desempenhavam um papel tão importante.
A presente explosão de cores indi­ca um aumento da importância dos códigos bidimensionais. Ou o inverso: os códigos unidimensionais, como o alfabeto, tendem atualmente a perder importância.
O fato de a humanidade ser programada por superfícies (imagens) parece tratar-se de uma volta a um estado normal.
Mesmo depois da invenção da escrita, os códigos de superfície continuavam desempenhando um papel importante.
Entender nossa atual situação como um retorno ao analfabetismo;
O homem pré-moderno vivia num outro universo imagético, que tentava