o mundo bipolar
Estados Unidos e a União Soviética
Após a Segunda Guerra Mundial, conflito que ocorreu entre os anos de 1939 a 1945, os países envolvidos, principalmente os europeus (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Áustria, etc.) sofreram pesadas baixas nos setores econômico, populacional, de infraestrutura, entre outros. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), apesar dos prejuízos gerados pela participação ativa na Guerra, conseguiu sair vitoriosa do conflito e manteve uma estabilidade financeira, fato que as outras nações do continente não conseguiram.
Os Estados Unidos da América (EUA), que já vinham apresentando crescimento econômico acelerado desde a segunda metade do século XIX, conseguiram manter sua estabilidade econômica após a participação na Segunda Guerra Mundial e aproveitaram da debilidade das outras nações para expandirem suas zonas de influência.
Portanto, com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), apenas Estados Unidos e União Soviética se encontravam em boas condições econômicas, militares e tecnológicas. Esse fato fez com que essas duas nações ficassem conhecidas como superpotências, sobretudo em razão do desenvolvimento de tecnologia para a fabricação de armas nucleares.
Essas duas superpotências apresentavam ideologias diferentes: Estados Unidos, capitalista; e União Soviética, socialista. Com isso, EUA e URSS passaram a exercer forte influência na política global, estabelecendo, portanto, uma ordem geopolítica mundial bipolar.
A União Soviética liderava o bloco socialista, exercendo grande influência nos países do Leste Europeu, em algumas nações da Ásia e da África, além de Cuba, na América Central. Já os Estados Unidos destinaram créditos para a reestruturação de países envolvidos na Segunda Guerra Mundial (Itália, França, Reino Unido, etc.), além de exercerem grande influência no continente americano, na África, na Ásia e Oceania.
Esse jogo geopolítico para