O mundo antigo, Grecia e Roma
Cleonácio Henrique A. Silva
1º Período Direito – Noturno
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2011
Capítulos 1, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10
CAPÍTULO 1 - CIÊNCIA POLÍTICA
1.Conceito de Ciência
“Com efeito, foi a filosofia crítica que, embora confessadamente idealista, determinou, pela ambigüidade de interpretações a que deu lugar, os impulsos e sugestões indispensáveis de onde saíram concepções de todo opostas ao idealismo”.
“Depois de Kant, com a ação intelectual dos positivistas e evolucionistas, torna-se cada vez mais preciso o conceito de ciência, ficando quase todos acordes em designá-la como o conhecimento das relações entre coisas, fatos ou fenômenos, quando ocorre identidade ou semelhança, diferença ou contraste, coexistência ou sucessão nessa ordem de relações”
“As quatro ciências fundamentais que a inspiração positivista, evolucionista e pragmatista do século XIX aponta como classificação inabalável seriam: a Físico-Química, que estuda os fenômenos do mundo inorgânico; a Biologia, que se ocupa dos fenômenos do mundo orgânico; a Psicologia, que abrange os fenômenos do mundo psíquico, e a Sociologia, que trata dos fenômenos do mundo social.”
“Segundo Comte, as ciências são abstratas e concretas. As abstratas, na explicação de Stuart Mill, referida pelo professor Joaquim Pimenta,3 são aquelas “que se ocupam das leis que governam os fatos elementares da natureza”, ao passo que as concretas, como ciências tributárias, ou secundárias, se referem “a aspectos particulares dos fenômenos, por exemplo, a geologia, a mineralogia em relação à física e à química, a botânica e a zoologia, em relação à biologia, e assim por diante”
2. Naturalistas versus Idealistas (espiritualistas, historicistas e culturalistas) “À teoria do conhecimento de Dilthey, como observou Glockner, se depara esse problema básico, de cuja solução tudo o mais depende: o do entrelaçamento do mundo da experiência “externa” (natural) com o