O movimento operário e o socialismo
O Movimento Operário e o Socialismo
Para estudarmos o movimento operário e o socialismo, não podemos deixar de relembrar as condições de vida e de trabalho da classe operaria apartir do capitalismo, isto é, a partir da revolução industrial.
Os operários nunca aceitaram as novas condições numa boa. As diferenças tornaram-se cada vez mais abundantes entre a burguesia e o proletariado, até mesmo as moradias.
As queixas mais sérias dos operários das fábricas e das minas referiam-se a - - excessivas horas de trabalho,
- salários baixos,
- multas,
- sistema de permuta segundo o qual os patrões pagavam em generos e não em dinheiro.
- homens, as mulheres e as crianças trabalhavam doze horas ou mais por dia - introduziram-se turnos noturnos em algumas indústrias.
- o número de dias trabalhados no ano aumentava. Por vezes o domingo era dia de trabalho também.
- nos distritos onde os aprendizes costumavam ter as segundas-feiras livres, os patrões faziam o possível por abolir esse Hábito
- nos países católicos, os dias santos eram gradualmente reduzidos nas fábricas.
Tais condições produziram a resistência, que se expressou de diversas maneiras.
A primeira manifestação da resistência foi o movimento " ludita ". Foi onde os operários ingleses deram início à destruição de maquinas, identificadas como as responsáveis pela sua situação de miséria. Logo, a represália policial foi grande.
A partir de 1830, observa-se um segundo momento na luta operária: o movimento Cartista. Onde os operário ingleses criaram a " Associação dos Operários ", considerada ilegal pelo governo.
Dessa Associação partiu em 1837, a publicação da " Carta do Povo", onde se propugnava o
- sufrágio universal masculino,
- o voto secreto,
- a remuneração dos parlamentares,
- uma representação mais