O monge e o executivo
Prologo
Logo no início do livro o autor mostra sua confusão diante das mudanças ocorridas em sua vida nos últimos tempos. Ele inicia a história falando sobre sua escolha em passar uma semana num mosteiro ligado à sua igreja.
Na sequencia ele vai esclarecendo os fatos que o levaram até ali. Reflexões e perguntas sobre o “eu interior” e sobre o meio ao seu redor; de como as coisas mudaram sem que ele percebesse. O mundo dá voltas. O autor revela sua estranha ligação com o nome bíblico Simeão, nome esse que o acompanha desde seu nascimento e aparece em momentos importantes de sua vida, como em seu casamento.
Além de aparecer em ocasiões especiais, o nome Simeão o persegue nos sonhos, conforme o autor relata em sonhos em que está num cemitério correndo de algo que se materializa como o “mal” e que surge um monge de preto lhe dizendo para procurar Simeão.
Ele explica que depois de uma aparente tranquilidade em que pensava estar tudo bem em todos os âmbitos da sua vida, com o trabalho de gerente estável, casamento duradouro e dois filhos (um adotado e o outro, segundo ele, um milagre, já que sua esposa era tida como infértil), ele repara que as coisas não estão tão bem quanto parecem. Sobretudo depois que sua esposa Rachel veio lhe dizer que não estava satisfeita com o casamento.
O mesmo se atenta que seus relacionamentos realmente não estão bons quanto pensava, seja em atender as necessidades de sua esposa, seja seu papel de pai perante seus filhos. Ele percebe também que está um tanto mais irritada e impaciente com coisas pequenas e que antes não lhe causavam efeito. No âmbito profissional o mesmo acontece.
Para manter a estrutura familiar, John procura ajuda, orientado por Rachel, e fala com o responsável de sua igreja. O mesmo o indica um retiro espiritual com monges. John, mesmo relutante, aceita o convite, atendendo o conselho de sua esposa. Lá chegando, seu ego ainda se faz presente, não vendo muito sentido em estar ali. Até o momento em que