o mologismo poético

O MONOLOGISMO POÉTICO

PENSEM NAS CRIANÇAS MUDAS TELEPÁTICAS
PENSEM NAS MENINAS CEGAS INEXATAS
PENSEM NAS MULHERES ROTAS ALTERADAS
PENSEM NAS FERIDAS, COMO ROSAS CÁLIDAS
MAS OH! NÃO SE ESQUEÇA DA ROSA DA ROSA
DA ROSA DE HIROSHIMA A ROSA HEREDITÁRIA
A ROSA RADIOTAVA ESTÚPIDA INVÁLIDA
A ROSA COM CIRROSE A ANTI-ROSA ATÓMICA
SEM COR SEM PERFUME SEM ROSA SEM NADA .

A DESPOETIZAÇÃO DA POESIA
PENSEM NAS CRIANÇAS, SEM ROSA SEM NADA
PENSEM NAS MENINAS,ROTAS ALTERADAS
PENSEM NAS FERIDAS DA ROSA DA ROSA
PENSEM NAS MULHERES CEGAS INEXATAS
MAS OH! NÃO SE ESQUEÇA DA ROSA DE HIROSHIMA
A ROSA HEREDITÁRIA ,COMO ROSAS CÁLIDAS
A ROSA RADIOATIVA,A ANTI- ROSA ATÓMICA
A ROSA COM CIRROSE, ESTÚPIDA INVÁLIDA
MUDAS TELEPÁTICAS SEM COR, SEM PERFUME

PENSEM

Se pensarmos nos filhos do clarão, se pensarmos na loucura ou na razão
Nas cores do mundo que nos sufoca, o destruidor que está às portas
Pensem... na ultima nota como segredo da vida, roto ideal pacificador
Quanta escuridão no desamor!
Mas o grito não esquece: da ilusão real, do mundo desigual, simultâneo, inacabado, das andanças, da rosa da mudança, do absinto e do mel.
Pensem, gritem, mas não se esqueçam.

QUANTAS ROSAS

Vida no objeto refletida, espelhamento da infância podada marginalizada.
Rosa de fogo, insensata mulher de cabelos louros, em sua carruagem atômica. Na ação, Elementos flutuadores seguem uma linha distinta.
De repente; todos os ângulos são iguais, corpos explodem sem resistência Assistidos pelo tribunal da morte. homens e construções plantas ou animais.
A luz intensa que ilumina, ceifa todos os sorrisos por toda extensão longitudinal.
A esperança chorou, pela loucura da ostentação dos homens, e suas pedras sem sentido.
Quantas rosas restarão? O produto é livre, a vantagem é funesta.
A vida: moeda de troco destinada a assunto habitual.