O modo de produção capitalista: a exploração do trabalho
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TEMAS ATUAIS EM PSICOLOGIA DO TRABALHO
Resenha sobre “O modo de produção capitalista: a exploração do trabalho”. O Modo de Produção Capitalista (MPC), que sucedeu no Ocidente é hoje dominante em escala mundial, configurando-se como um sistema planetário. O processo de trabalho no MPC é processo de valorização do capital porque é no processo de trabalho que o capital se valoriza através da extração de mais valia ou da apropriação de trabalho excedente, que ocorre na esfera da produção, criando lucro ao capital. Ao capitalista importa a obtenção de lucro, uma vez que este é a força motriz do MPC. O dinheiro só toma forma de capital quando subordina a força de trabalho, portanto, a valorização do capital na sociedade burguesa ocorre na esfera da produção. O processo de trabalho no MPC se inicia quando o capitalista com seu dinheiro (D) mercadoria (M) e através dos meios de produção (máquinas e instrumentos) e da FT, produz novas mercadorias (M’) e as vende obtendo lucro (D’). As máquinas e instrumentos constituem os meios de produção, não criam e/ou variam o seu valor, portanto é denominado capital constante. Já o capital investido na FT denomina-se capital variável, pois a mercadoria FT cria valor e mais valor, portanto varia o seu valor.
A mercadoria força de trabalho é uma mercadoria que se diferencia das outras pelo fato de ser a única capaz de criar valor e mais valor.
O capitalista compra a força de trabalho pelo seu valor de troca, isto é, seu salário; e se apropria do seu valor de uso, sua capacidade de se reproduzir.
Numa jornada de trabalho o valor de troca da FT corresponde ao tempo socialmente necessário para produzir o necessário para a sua reprodução, que é pago pelo capitalista em forma de salário, e seu valor de uso, sua qualidade de produzir valor lhe permite produzir um valor excedente no qual o capitalista se apropria integralmente e