O modelo romano - A AFIRMAÇÃO IMPERIAL DE UMA CULTURA URBANA PRAGMÁTICA
A cultura romana: pragmatismo e influência helénica………………………...… 1
A padronização do urbanismo…………………………………..............................4
Bibliografia……………...………………………………………………………………8
A cultura romana: pragmatismo e influência helénica
A necessidade aguçou o sentido prático e realista, virado para o concreto dos romanos.
Contrariamente aos Gregos, para quem todas as coisas úteis deviam ser belas, os Romanos sentiam que todas as coisas belas deviam ser úteis. A aplicação desta máxima era evidente em todos os domínios desde a arte ao Direito, considerado o expoente máximo do pragmatismo romano.
A cultura romana resulta da fusão de elementos culturais diversos, que os Romanos souberam absorver e moldar de acordo com o seu carácter.
De todas as influências recebidas a mais marcante foi a influência helénica. Em termos culturais, como nos relata Horácio “a Grécia vencida venceu o vencedor”.
Reconhecendo o seu brilhantismo e originalidade, os Romanos imitaram-lhe a arte, a literatura, a filosofia e até a religião ajustando-a ao seu sentido pragmático. Falar Grego era sinónimo de cultura e a cidade encheu-se de intelectuais helénicos.
Assim, podemos concluir que esta é uma cultura de síntese greco-latina ou eclética, na qual residem os fundamentos da civilização europeia.
Figura 1: Pont Du Gard, é uma das obras–primas da engenharia romana, é um aqueduto romano que abastecia de água a cidade de Nîmes no trecho em que atravessa o rio Gardon.
A padronização do urbanismo
A célula base do Império era a cidade, portanto à medida que o império crescia fundavam-se ou reestruturavam-se as cidades de acordo com as necessidades administrativas e dos padrões urbanísticos romanos. A organização das cidades seguia um cuidadoso planeamento retilíneo e racional, articulando-se a partir de 2 ruas principais, o cardo (direção norte-sul) e o decumanos maximus (este-oeste) que normalmente convergiam na praça pública o Fórum – centro