O modelo de ocupação humana
O Modelo de Ocupação Humana – Model of Human Occupation (MOHO) foi introduzido por três profissionais que buscavam organizar uma abordagem de tratamento baseada na ocupação, consiste em uma teoria para orientar o raciocínio sobre os clientes e os processos de terapia, baseado na ocupação mais amplamente utilizado na prática em todo o mundo. A prática é focada na ocupação e uma identidade profissional mais clara, é centrada no cliente e oferece uma estrutura útil para o planejamento do tratamento. O foco do modelo de ocupação humana é a motivação para a ocupação, a padronização rotineira das ocupações, a natureza do desempenho habilidoso e a influência do ambiente sobre a ocupação. Visa fornecer uma estrutura para reunir dados sobre as condições de um cliente, gerar uma compreensão das forças e limitações ocupacionais do cliente e selecionar e executar um programa de terapia ocupacional. O MOHO pode ser aplicado a clientes com comprometimentos físicos, mentais, cognitivos e sensoriais e conceitua a terapia ocupacional basicamente, como um processo em que os profissionais sustentam o engajamento do cliente em ocupações, a fim de modelar as capacidades dos clientes, as maneiras rotineiras de fazer as coisas e seus pensamentos e sentimentos a respeito deles próprios. O MOHO conceitua as pessoas como compostas de três elementos integrantes: vontade, habituação e capacidade de desempenho. A vontade descreve o processo pelo qual as pessoas se motivam e escolhem quais atividades realizar, que já se ligam a três pontos essenciais motivacionais, que são interesses, causa pessoal e valores. A causa pessoal refere-se aos pensamentos e sentimentos das pessoas a respeito das capacidades e da eficácia pessoal quando elas realizam as atividades cotidianas, já os valores são crenças e compromissos sobre o que é bom, certo e importante de fazer.Para execução de tudo isso, é preciso interesse, que é gerado por meio da experiência de prazer e satisfação