o modelo de guarda-redes
Treino de Guarda-Redes
Hugo Ribeiro
Treinador de Guarda-Redes do Sport Lisboa e Benfica
Escalão de Iniciados (Sub-14 e Sub-15)
Barreiro, 11 de Fevereiro de 2012
Seminário Nacional de Treino de Guarda-Redes
Nos dias de hoje, no que ao Futebol diz respeito, o Treino de Guarda-Redes é ainda uma área muito pouco explorada. Nesse sentido não existe muita informação e a pouco que existe não abrange as várias vertentes do Treino de Guarda-Redes:
Técnica, Tática, Psicológica e Física.
A grande maioria da informação disponível apenas nos fornece exercícios descontextualizados de um “Modelo”, pelo que, isso poderá não ter interesse para a nossa equipa, pois é algo poderá não se identificar com tudo o que pretendemos e para os nossos Guarda-Redes, bem como, com todo o “Modelo de Jogo” implementado pela própria equipa.
Ao longo dos tempos o Guarda-Redes teve que se adaptar a todas as alterações que foram surgindo ao nível de regras do próprio jogo, bem como, à forma de jogar e sistemas de jogo das equipas, que tem sofrido muitas alterações.
Seminário Nacional de Treino de Guarda-Redes
A partir de 1863 apenas era permitido passar a bola para a frente se o jogador que a recebesse tivesse entre si e a baliza três ou mais adversários.
A partir de 1912 o Guarda-Redes deixou de poder jogar a bola com os membros superiores fora da grande área.
A partir de 1925 apenas era permitido passar a bola para a frente se o jogador que a recebesse tivesse entre si e a baliza dois ou mais adversários.
Em 1991 foi implementada a regra que obrigava o Guarda-Redes a dar apenas quatro passos com a bola na sua posse.
A partir de 1997 o Guarda-Redes foi proibido de jogar a bola com a mão, depois de esta ser devolvida por um jogador da sua equipa, com os membros abaixo do joelho ou no lançamento de linha lateral.
Mais recentemente a lei dos quatro passos foi alterada para seis segundos.
Seminário Nacional de Treino de Guarda-Redes