o mito
Os mitos podem ser entendidos como representações de verdades profundas da mente, e as uniões deles em conjunto, de acordo com suas origens, formam as diversas mitologias que conhecemos. Na antiguidade, o mito reina sem rival, pois é um tempo em que o mito não é reconhecido como tal.
O mito é para quem o vive, uma forma de realidade, é para o mundo inteligível que dele nasce, uma totalidade indefinível. Configura o mundo em seus momentos primordiais, relata uma história sagrada; propõe modelos e paradigmas de comportamento; projeta o homem num tempo que precede o tempo; situa a história e os empreendimentos humanos num espaço indimensionável, define os limites intransponíveis da consciência e as significações que instalam a existência humana no mundo. O mito é uma forma de narrativa.
MITO NA SOCIEDADE GREGA
Para os gregos, a forma mítica antecede o nascimento do pensamento
filosófico. O mito foi a primeira maneira encontrada pelo homem para explicar
a realidade na qual se encontrava imerso.
Os gregos conceituavam o mito como uma intuição compreensiva da realidade fundamentada na emoção/afetividade, o mito expressa aquilo que o expressa
aquilo que o homem deseja e o que ele teme. É um relato fabuloso de algo
que ocorre no tempo, na história e no começo das coisas; é um relato que
personifica as forças do bem e do mal. O mito surge frente a situações limites
para o homem.
A força do imaginário coletivo é a sua principal força, ele precisa da força da
palavra; não é apenas a explicação para algo que se compreende, mas tam-
bem o acomodante e o tranqüilizante para o mundo que se apresenta como
assustador.
Antes de surgirem os sofistas, e depois também, mas não mais com tanta
intensidade, a sociedade grega era muito religiosa. Percebemos a reliogida-
de grega através do grande Panteão de deuses. Na sociedade grega, os
homens e os deuses