O mito de Narciso e O retrato de Dorian Gray: a beleza como fonte de perdição

O MITO DE NARCISO E O RETRATO DE DORIAN GRAY: A BELEZA COMO FONTE DE PERDIÇÃO

Luana Paula Sousa Vieira UEG
3º ano de Letras, UEG, Iporá GO – [e-mail] Lisle Andrea de Jesus Silva Menezes UEG
Professora do curso de Letras, UEG, Iporá (GO)- [e-mail]

INTRODUÇÃO

A pesquisa ora pretendida tem como ponto de partida o conceito de narcisismo e a busca pela beleza verificada na obra “O retrato de Dorian Gray” de Oscar Wilde. no mito, Narciso se apaixona pela própria imagem o que acaba se tornando sua perdição, pois o mesmo morre quando não é capaz de perceber seu próprio reflexo como amor não correspondido. Em Dorian Gray o personagem título deseja a imortalidade e de tal forma estabelece m pacto no qual o retrato envelheceria em seu lugar. Assim como narciso, Dorian Gray encontra sua perdição ao se apaixonar por si mesmo. Ressalta-se que narcisismo é uma teoria freudiana, assim conceituada.

A libido retirada do mundo exterior foi redirecionada ao EU, dando origem ao comportamento que podemos chamar de narcisismo. Na verdade o delírio de grandeza em si não é nenhuma criação nova, mas como sabemos a explicitação de um estado que já existia antes. (FREUD 2004, p 98)

Narciso e Dorian Gray se aproximam diante do conceito de beleza que se observa, desse modo a paixão pela própria imagem constitui-se um dos aspectos da pesquisa. No sentido da compreensão de como está se torna meio de perdição dos personagens.
“Dorian Gray continuaria a ostentar o viço da mocidade. Não murcharia jamais a flor de sua beleza
[ ...]. ( WILDE 1993, p 113)”

OBJETIVOS

Os objetivos desta pesquisa são: analisar os conceitos de beleza da forma que se aplicam no Mito de Narciso e O retrato de Dorian Gray; investigar o modo como a beleza se torna perdição considerando o contexto dos personagens.

METODOLOGIA
O estudo pretendido é de cunho bibliográfico com o estudo de caso tendo como objeto Narciso e Dorian Gray e o referencial teórico,