O mito da maternidade
O curso de Antropologia deve trabalhar, entre outros conteúdos, um que demonstra a relação entre cultura, mitos, imaginário e marcas. A publicidade se utiliza da preservação e circulação dos mitos – através da cultura e do “inconsciente coletivo” (arquétipos) – em nossa sociedade para criar e manter marcas de sucesso. Refletir na perspectiva dessa relação (mitos↔marcas) possibilita entendermos outros aspectos do fenômeno do consumo importantes para a reflexão do (e formação de um) futuro profissional da área do marketing. Considerando isso, o grupo deverá escolher uma (ou mais marcas) e relacioná-la aos Mitos (ou Arquétipos) existentes em nossa sociedade moderna.
Johnson e Johnson
O mito da maternidade (proteção)
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0486-641X2008000400014&script=sci_arttext http://titaferreira.multiply.com/journal/item/2832 http://www.escolafreudianajp.org/arquivos/trabalhos/Amor_materno_mito_ou_realidade.pdf http://www.maeetudoigual.com.br/2010/06/o-mito-da-maternidade-perfeita.html http://www.pailegal.net/guarda-compartilhada/mais-a-fundo/analises/114-o-mito-do-amor-materno
A primeira é devido à imposição feita pela cultura, responsável pelo desenvolvimento do modelo de amor materno conhecido atualmente e com o qual temos convivido desde o século XIX. A segunda, em uma relação de causalidade circular com a anterior, deve-se à necessidade de se idealizar a relação mãe-filho, idealização que obedece ao desejo de união perfeita, fantasia de completude que protege o indivíduo das ansiedades e medos mais primitivos de separação, abandono e perda. Desse modo, a mãe é concebida como alguém puro a quem são atribuídos apenas sentimentos nobres de acolhimento, abrigo e continência no que diz respeito a sua cria. A criança, é vista como um ser que se satisfaz total e plenamente com uma relação fusional com ela satisfazendo-a do mesmo modo. (Um exemplo do valor dado à tão sonhada relação, são as expressões