o mito da desterritorialização
Introdução
O presente trabalho é sobre o livro O Mito da Desterritorialização,mais concretamente ( Desterritorialização e Mobilidade) Capitulo 6, enfatizando a mobilidade humana e a desterritorialização na i-mobilidade.
Assim poderemos observar que um dos objetivos do autor do livro é mostrar que o Território ou os processos de territorialização é o fruto da interação entre as relações de poder em sentido amplo, ao mesmo tempo de forma mais concreta (dominação) e mais simbólica ( um tipo de apropriação).
Foca que desterritorializar significa diminuir ou enfraquecer o controle de fronteiras. Veremos também que o discurso da desterritorialização , enquanto uma das marcas da chamada pós-modernidade,torna-se assim o discurso da mobilidade de pessoas, quanto da mobilidade imaterial, aquela ligada a aos fenômenos de compreensão de tempo-espaço, propagada pela informatização através do chamado ciberespaço.
Nas temáticas do chamado nomadismo e das migrações, da i-mobilidade humana e do ciberespaço que se é apresentado que mobilidade é sinônimo de desterritorialização da mesma forma que estabilidade ou pouca mobilidade significaria territorialização.
De acordo com Deleuze e Guattari devemos reconhecer que de dois elementos, o mais rápido não é forçosamente o mais intenso ou o mais desterritorializado.
Na verdade assim como a territorialização pode ser construida no momento, a desterritorialização ocorre através da “mobilização”, pelo fato de que os limites do nosso território mesmo quando estabelecidos, podem não ter sido definidos por nós e mais grave ainda, estar sob o controle ou o comando de outro.
6.1 Mobilidade humana e desterritorialização
Um dos fenômenos ligados a desterritorialização é a crescente mobilidade das pessoas, seja como “novos nômades”, ”vagabundos”, viajantes, turistas, imigrantes, refugiados ou como exilados.
É importante destacar que não focamos mobilidade no sentido de deslocamento mais, sim como