O mito da caverna
O mito da caverna é uma ilustração sobre a teoria que os filósofos tinham entre o mundo inteligível e mundo sensível. Os prisioneiros eram aqueles que não conheciam o mundo inteligível, ou seja, aqueles que não tinham acesso ao conhecimento. Tudo o que aqueles prisioneiros viam eram as únicas coisas que tinham de conhecimento sobre suas vidas, sem obter entendimento e a única coisa de que tinham eram somente sombras refletidas através de uma fenda, sombras essas de que não tinham a menor ideia do que seriam. Mas um belo dia, um desses prisioneiros teve sua liberdade concedida para finalmente descobrir o que realmente eram aquelas sombras vistas da caverna. Com muita dificuldade para abrir os olhos, afinal nunca teve contato com o Sol e a claridade, ele conseguiu ver tudo aquilo que antes era visto somente por figuras e entendido apenas por sua imaginação. Após ter acesso ao conhecimento do mundo fora da caverna, o prisioneiro contra sua vontade, foi obrigado a voltar para aquele mundo limitado em que não tivera mais aquelas visões e a tudo de que tinha se agradado do mundo superior. Além do retorno à caverna, tinha ainda a missão de governar aqueles que nunca tiveram acesso ao mesmo conhecimento que ele. Essa missão para ele era inaceitável, pois não tinha cabimento depois de ter alcançado o conhecimento voltar a ficar preso novamente em um lugar inferior. No entanto, a preocupação daqueles que libertaram aquele prisioneiro, era de passar o conhecimento necessário para que ele seja virtuoso e busque o bem comum da sociedade estando pronto para governar e passar o mesmo conhecimento aos outros, que por ventura nunca puderam ter acesso ao mesmo conhecimento obtido por ele. A preocupação maior não era com o indivíduo e sim com a sociedade, ou seja, no que esse indivíduo podia passar para aquela sociedade prisioneira de um mundo guiado sem virtude e sem razão. Pois para os filósofos o mundo ideal é