O Mito da Caverna é uma parte do livro VII da “República”, e é uma das mais importantes e famosas obras do grande filósofo Platão. A história narra a vida de alguns homens que eram presidiários desde o nascimento, e que viviam acorrentados e sentados de frente para uma parede de pedra existente dentro de uma caverna, onde por ela viam refletidas, através de uma fogueira, sombras que eram projetadas, e era através destas sombras que ele conheciam o mundo exterior e o admiravam. Certo dia, um dos prisioneiros foi liberto, e ao chegar do lado de fora da caverna pode enfim conhecer o mundo externo e conhecer o que realmente era a vida. Este homem se encantou com as cores, os movimentos e tudo que o cercava, foi então que ele pensou em correr e contar aos seus amigos de prisão o que havia visto, porém não adiantava, pois eles apenas acreditava no que viam refletido naquela parede, o chamaram de louco, tentaram o matar inclusive por tentar modificar o que eles realmente acreditavam, era necessário que eles mesmos saíssem e pudessem contemplar com os próprios olhos o que realmente era o a vida. Com essa parábola, Platão tinha por objetivo enfatizar a vida de muitas pessoas que vivem até os dias de hoje, presas a certos padrões, culturas e/ou modos de vida que são de costumes da nascença de certas sociedades e que não abrem suas mentes para novos horizontes de conhecimentos, e acabam, por fim, se acomodando e não conhecendo a infinidade de cores e formas que a vida tem.