O Mito da Caverna e Matrix
RELATÓRIO DISSERTATIVO DA ANÁLISE DO FILME MATRIX RELACIONANDO COM O MITO DA CAVERNA E ASPECTOS DO COTIDIANO
Mogi das Cruzes, SP.
2013
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
RELATÓRIO DISSERTATIVO DA ANÁLISE DO FILME MATRIX RELACIONANDO COM O MITO DA CAVERNA E ASPECTOS DO COTIDIANO
Mogi das Cruzes, SP.
2013
“Tem a expressão de um homem que aceita o que vê porque espera acordar” (Morfeu, filme Matrix I)
Matrix I e o Mito da Caverna
Nada nesse mundo ocorre por acaso. Muitas das coisas são influenciadas por outras e assim segue a humanidade.
Quando paramos para pensar e analisar uma visão cinematográfica influenciada por um conto de um filósofo grego que está diretamente ligada a nossa realidade - mais especificamente na sociedade em que vivemos - percebemos o quanto a filosofia está em torno de nós.
Assim como no filme Matrix I, o prisioneiro do conto de Platão vive em um mundo de aparências, onde o que ele vê é o que querem que ele veja sem qualquer questionamento apenas a aceitação. É o que chamamos de realidade percebida. Neo, o protagonista do filme Matrix I, é o espelho deste prisioneiro, pois vive em um mundo onde a Matrix fá-lo crer que é real é o que é aparente.
Para ambas as situações aquilo que é apresentado a eles é o que eles aceitam como sendo a verdade, o que está equivocado, pois um mundo de aparências não é um mundo real, e é a partir deste ponto que as dúvidas e os questionamentos surgem.
A Matrix nada mais é do que “o mundo que se apresenta aos seus olhos para que não veja a verdade”, uma definição de Morfeu – personagem do filme Matrix - quando questionado por Neo sobre o que seria a Matrix. Ou seja, os personagens do filme e do conto são escravos e prisioneiros de suas próprias mentes, pois assim como já dissemos, as aparências são as falsas verdades que não enxergamos em nossas vidas.
No conto, os