O Mito da Caverna por Platão no livro Republica
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O Mito da Caverna por Platão no livro Republica é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Penso que o mito da caverna nos traz grandes reflexões, muitas vezes, nos sentimos aprisionados, e permanecemos aprisionados por uma grande parte da vida, alguns até por toda a vida. Os grilhões e as correntes da “caverna” são a nossa ignorância e tudo aquilo que permitimos nos aprisionar, que não nos permite sair em busca do conhecimento, aquilo que nos faz ver apenas “sombras” do que é, na verdade, a realidade, tais como: a religião, preconceito e filosofias, afinal, aquilo que não nos permite pensar e refletir e o que não nos permite caminhar e poder analisar ou pensar sobre o que vemos. O que não nos permite “virar o pescoço” e olhar para os lados. Preso nas correntes e nos grilhões, as pessoas, na situação filosófica real de suas vidas, vêm aquilo que querem ver, e não o que existe de verdade no mundo real. Nos dias atuais, as pessoas não se preocupam com o conhecimento que podem adquirir, com a sabedoria que possam ter ou com a razão que, por natureza, elas possuem, pois hoje em dia, a “televisão” pensa por eles, tudo que se precisa o “marketing” os apresenta como necessário, não se pensa se realmente se faz necessário gastar R$600,00 numa calça jeans Diesel. Se gasta mais numa peça de roupa do que numa mensalidade escolar para o filho, o consumismo compulsivo nos dias de hoje é uma das correntes que aprisionam a mente das pessoas. As correntes e grilhões não permite ao menos olhar ao redor e ver o que se passa, isso limita a visão, dando uma visão parcial, quase nula da essência das coisas, a realidade em si. É necessário olhar a volta e, com sabedoria, pensar sobre tudo, pois dependemos da razão, é ela que nos difere dos