O mito da caverna na atualidade
Inicialmente, antes de discutirmos sobre o Mito da Caverna, devemos explicar brevemente sobre o que fala o tal mito.
Escrito pelo filósofo grego Platão na obra A República, a narrativa conta a história de prisioneiros que estão acorrentados no fundo de uma caverna desde o nascimento, de maneira que podem ver apenas uma parede iluminada por uma fogueira distante. Essa fogueira ilumina os diversos seres e objetos que passam ou são carregados por ali, projetando suas sombras na parede que os prisioneiros conseguem enxergar. Depois de certo tempo, os homens começam a dar nomes à essas sombras, e também a criar significados para suas formas e frequências de aparição.
Porém, um desses homens consegue libertar-se e inicia uma exploração no interior da caverna, podendo então ver a verdadeira origem das sombras que antes eram tudo que este homem conhecia. Pouco tempo depois, ele alcança a saída da caverna e seu espanto é ainda maior. Inicialmente cego pelo novo mundo que seus olhos o apresentam, ele percebe então que passou a vida inteira tomando ilusões por fatos, desconhecendo a verdadeira natureza das coisas que o rodeiam e se afastando da realidade. Este homem não teria então dificuldades em perceber que o sol é fonte de luz e que o permite ver as coisas que são reais, ao mesmo tempo que provê energia para toda a existência terrena, os ciclos da vida, do tempo e etc.
Ainda atordoado com esse novo mundo e conhecimento, o homem lembra-se de seus amigos, ainda presos no interior da caverna, presos àquela vida de ilusões que levavam. Rapidamente o homem volta para tentar abrir os olhos de seus companheiros sobre o novo mundo que conhecera. Entretanto, os prisioneiros não conseguem desprender-se da escuridão em que viviam e tomam o ex-prisioneiro como um louco mentiroso, ameaçando-o de morte.
Esse mito foi há milênios, porém podemos facilmente adaptá-lo aos dias atuais, relacionando-o ao mundo que nos cerca. É fácil