O mistério do ser humano
Amor e Medo
Amor é fogo que arde sem se ver,
E ferida que dói e não se sente
É contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Em prisões baixas fui um tempo atado
Em prisões baixas fui um tempo atado,
Vergonhoso castigo de meus erros;
Inda agora arrojando levo os ferros
Que a Morte, a meu pesar, tem já quebrado.
Sacrifiquei a vida a meu cuidado,
Que Amor não quer cordeiros nem bezerros;
Vi mágoas, vi misérias, vi desterros:
Parece-me que estava assi ordenado.
Contentei-me com pouco, conhecendo
Que era o contentamento vergonhoso,
Só por ver que cousa era viver ledo.
Mas minha estrela, que eu já agora entendo,
A Morte cega e o Caso duvidoso,
Me fizeram de gostos haver medo.
A mor
Vista científica:
A mor dopamina norepinefrina serotonina A mor
Falta de sono
Alegria excessiva
Sentimento de que o amado é único
A mor
Vista religiosa:
ágape phileo
eros
storge
Amar a Deus com todo o teu coração, mente e força e amar ao teu próximo como a ti mesmo.
Marcos, 12-28
[Video: Always - Bon Jovi]
M edo
Explicado pela ciência:
depressão atenção pânico
[Video: First of the year – Skrillex]