O minimalismo na literatura.
A literatura minimalista é caracterizada pela economia de palavras, evitando advérbios e preferindo estender o tapete dos contextos em vez dos significados, deixando ao leitor a possibilidade de interpretar o texto de qualquer forma, ao agrado de cada mente ou imaginação, dando "dicas" ou insinuações, em vez de representações descritivas directas, levando a que os personagens das histórias sejam banais, comuns, sem expressão ou "rosto".
Em 1995 Noan Chamosky lança um programa de "pesquisa linguística minimalista", chamado "programa Minimalista"dispensando todos os elementos "não necessários" (como é subjectivo), gramatical,lexical e teórico que não seja indispensável para a criação de sentenças.
Mais tarde chegou-se ao extremo de exigir que na sintaxe se coloquem apenas os itens lexicais e funcionais. Assim, "quando" e "quem" se passaria a escrever "QU", assumindo a possibilidade de uma operação que produz uma cópia dos itens lexicais disponíveis e reduzindo a linguagem quase a um sistema de Copia e Cola que hoje é paradigma da informática.
No Brasil tem crescido a produção de mini-contos / micro-contos (género associado ao minimalismo) tendo a obra Ah, é? sido considerada em 1994 uma obra-prima do estilo minimalista mas de curta duração...
Hoje Ignora-se a disposição das palavras nas frases, das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica entre as múltiplas combinações possíveis