o meu estudo sobre o nada
No total, a organização calcula que quase 30 milhões de pessoas vivam em condições de escravatura em todo o mundo, uma parte muito significativa das quais em países de economias emergentes.
A Índia surge destacada na lista dos dez países com mais pessoas a viverem como escravas, com cerca de 14 milhões de pessoas, seguida pela China com quase três milhões e pelo Paquistão com cerca de dois milhões. Seguem-se a Nigéria, Etiópia, Rússia, Tailândia, República Democrática do Congo, Myanmar e o Bangladesh.
Estes dez países reúnem 76% das 29,8 milhões de pessoas que vivem como escravas em todo o mundo.
"Atualmente algumas pessoas continuam a nascer como escravas por hereditariedade, uma impressionante e dura realidade, em especial em algumas zonas de África Ocidental e do Sul da Ásia", refere a primeira edição do "Índice da Escravatura Moderna", que deverá passar a ser publicado anualmente.
Moçambique surge como um caso preocupante
A escravatura moderna inclui diversos tipos de trabalhos forçados como servidão por dívida, casamentos forçados e exploração de crianças, nomeadamente em países com conflitos armados.
Entre os países lusófonos, Moçambique aparece com o maior número absoluto, com uma população escrava estimada de mais de 173 mil, destacado entre o grupo de países com um índice especialmente preocupante.
A lista dos países com maior prevalência de escravatura, tendo em conta a totalidade da sua população, é encabeçada pela Mauritânia, seguida pelo Haiti, Paquistão, Índia e Nepal.
Cabo Verde é o país lusófono que regista maior prevalência, surgindo nesta lista em 15º com cerca de 4 mil pessoas, seguido pela Guiné-Bissau em 20º com mais de 12 mil, por Moçambique