o metro
Turnê de Roger Waters desembarca na cidade com shows grandiosos e repletos de efeitos especiais
Fundador do grupo Pink Floyd sobe ao palco no domingo e na terça
Quase 140 metros de largura. O muro que dá nome à turnê de Roger Waters impressiona, seja pelo tamanho, seja pelas imagens que o roqueiro escolheu pessoalmente para projetar sobre ele, no fundo do palco.
Aguardada por milhares de fãs desde o ano passado, quando começaram os primeiros boatos sobre o show do fundador do Pink Floyd, a apresentação promete uma noite regada a pura psicodelia no estádio do
Morumbi, com direito a performances pirotécnicas, enormes bonecos infláveis e videomapping.
O repertório, é claro, inclui as canções do disco homônimo, lançado em 1979 e tocado ao vivo pela primeira vez no ano seguinte. Desde então, “The Wall” se mantém na lista dos cinco álbuns mais vendidos nos Estados Unidos.
‘Fallen Loved Ones’
O momento em que histórias e imagens de pessoas que morreram em guerras se sobrepõem no telão é um dos mais importantes da apresentação. A lista de simbólicos personagens inclui Eric, pai do próprio Waters, que, com a iniciativa, critica e chama atenção para os desnecessários combates violentos pelo mundo.
O brasileiro Jean Charles de Menezes, morto no metrô de Londres depois de ser confundido com um terrorista, em 2005, é um dos homenageados.
No estádio do Morumbi (pça. Roberto Gomes Pedrosa, 1, Morumbi). Domingo, às 19h30, e terça-feira, às 21h. De R$ 180 a R$ 900.
THAIS AZEVEDO
METRO SÃO PAULO
IMAGEM: A turnê que chega ao Brasil começou em 2010
Em números
O “muro”: 137 m de largura; 11 m de altura e 5,5 m de profundidade;
Alto-falantes: 172;
Moving lights: 82;
Projetores: 23;
Altura dos bonecos infláveis: professor, 9 m; esposa, 9 m, e mãe, 10 m;
Peso do cenário: 55 toneladas;
Peso do equipamento: 57 toneladas;
Funcionários envolvidos na produção do show: 164 (excluindo equipe pessoal).
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