O mercosul e a postura da argentina durante a crise da década de 90
Este trabalho tem como objetivo analisar o MERCOSUL e a participação da Argentina no bloco durante a década de 90. Daremos enfoque em como a crise da argentina afetou o país e consequentemente o bloco, vamos analisar o papel do MERCOSUL durante a década de 90 e os objetivos que se tinham com a criação desta instituição e sua importância para os países pertencentes. Tratado de Assunção celebrou uma união entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, em 26 de março de 1991 dando origem ao MERCOSUL. “MERCOSUL - Mercado Comum do Sul, os países República da Argentina, A República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai decidem construir um Mercado Comum que implica na livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, com a eliminação dos direitos alfandegários e restrições não tarifárias à circulação de mercadoria; o estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados.” (COLETÂNEA DE DIREITO INTERNACIONAL, 2008)
Sem dúvida, a exclusão dos obstáculos em beneficio ao fluxo de mercadorias, serviços e fatores de produção seria a principal motivação para que os países engajassem ao processo de integração já que, estes propiciariam um aumento na concorrência. Esse aumento na concorrência causaria preços mais baixos, melhoria da qualidade dos produtos e aumento da produtividade dos fatores de produção além da melhor alocação de recursos.
O MERCOSUL viabilizou políticas tendentes ao desenvolvimento econômico e social, o livre comercio viabilizou o aumento das exportações e principalmente importações para a Argentina que, juntamente com a desregulamentação do sistema financeiro causou um déficit em sua balança comercial. O processo de deficitário orçamental e a conversão de dividas bancarias alavancou um aumento no numero de títulos públicos e a vulnerabilidade a problemas fiscais no país, mas o que manteve a convertibilidade foi