O Mercado E O Novo Perfil Do Engenheiro Revisado
Patriky Tavares*
RESUMO
Com o passar dos anos, as tendências de consumo da população mundial são constantemente renovadas. Podemos citar como exemplos carros da década passada considerados sonhos de consumo das pessoas, foram hoje substituídos por carros com designs mais modernos e novas tecnologias de segurança e desempenho. Os aparelhos celulares que em há dez anos eram considerados os mais evoluídos por sua capacidade de armazenamento e processamento, nos dias atuais são ultrapassados e não se comparam com os aparelhos considerados de qualidade para o consumidor. Quem não acompanha as tendências corre grande risco de ficar para trás, e no mercado de trabalho não é diferente. Esse será o assunto abordado nesse artigo.
Palavras chave: Mercado de trabalho. Tendências. Engenheiro civil. Protensão.
INTRODUÇÃO
Segundo Alexandre J. Paixão(2012), após o Golpe militar de 1964, o Governo decidiu prosseguir o processo de industrialização. Este foi um grande momento da Engenharia Civil: grandes obras de infra-estrutura, implantações de indústrias, muitos investimentos em aquisição de tecnologia, mas pouco na pesquisa científica.
Para um engenheiro civil ter uma boa colocação no mercado naquela época, bastava dominar os conhecimentos específicos inerentes a sua formação, saber aplica-los e trabalhar com foco na importância do papel da sua profissão para o desenvolvimento socioeconômico. Isso já era suficiente para obter bons empregos, ótimas referências e até mesmo ser bem disputado no mercado. E como a vida segue tendências, o engenheiro civil que era modelo nas décadas passadas hoje em dia dificilmente teria os mesmos êxitos profissionais. Podemos observar vários fatores que impulsionam a ideia do novo perfil do engenheiro.
A demanda atual do mercado faz com que esses atributos que na década passada eram o diferencial para o engenheiro civil, não passem de pré requisitos para um engenheiro civil em início de carreira. Segundo