o mercado de capitais
Recursos para Investimentos
Paulo Vagner Ferreira
A motivação essencial dos investimentos são as vendas das empresas, ou seja, as empresas não investem para formar capacidade ociosa ou estoques indesejados. Quando as vendas aumentam as empresas analisam se este crescimento vai esbarrar na sua capacidade de produção, assim, planejam seus investimentos para que os níveis futuros de demanda possam ser atendidos.
Se for para investir em um novo negócio, o empresário vislumbra que as vendas futuras sejam suficientes para gerar lucros e crescimento ao longo do tempo, que irá causar a necessidade de novos investimentos, logo, os novos empresários irão direcionar seus investimentos para mercados cuja demanda esteja em expansão.
Assim, o principal motivador dos investimentos é o nível da demanda em uma economia, sempre que as empresas vendem mais, produzem mais e, logo, percebem a necessidade de ampliar sua capacidade futura de produção.
Quanto às fontes de recursos para o investimento, são apenas duas as origens do capital para investir: O capital próprio ou o capital de terceiros.
O capital próprio é aquele que pertence ao dono do negócio, envolve a poupança pessoal dos empresários ou acionistas e as reservas financeiras das empresas (lucro acumulado que não foi distribuído aos donos ou acionistas). O capital próprio não precisa obrigatoriamente ser devolvido.
O capital de terceiro é aquele obtido via empréstimo em algum banco, parente ou amigo e que será devolvido acrescido ou não de juros, de qualquer modo, todo capital de terceiro também é poupança das famílias ou das empresas.
Enfim, a origem dos fundos que financiam os investimentos das empresas vem da renda disponível não consumida pelas famílias, a poupança. As pessoas, sejam ou não empresários, precisam optar pelo destino da poupança que realizam, ou investem em um negócio esperando lucros futuros ou aplicam a render juros. Logo, o vilão número 1 dos