o menino do dedo verde
Na escola, Tistu não era como todo o mundo. Por mais que se esforçasse para prestar atenção no professor, não resistia ao sono, que vinha implacável logo que começava o lento desfile das letras pelo quadro-negro, ele não estava indo muito bem, sua mãe não gostou do resultado e com isso o tirou da escola e o colocou no castigo. Ficava com o jardineiro de sua casa o ajudando.
Preocupado, Sr. Papai, que era homem de rápidas decisões, resolveu: – Vamos experimentar um novo sistema de educação, já que ele não é como todo o mundo! Aprenderá as coisas que deve saber olhando-as com os próprios olhos. A vida, afinal, é a melhor escola. Então começaram as explicações de como funcionam as coisas na cidade, nos campos, na fábrica. E o sol voltou a brilhar para Tistu. Suas primeiras lições foram estufas do jardim da Casa-Que-Brilha, com o velho jardineiro Bigode, era um velho macambuzio de pouca conversa e não era muito amigável. Ele ensinou a Tistu a