O melhor sistema de governo
O presidencialismo, como o melhor sistema de governo para o Brasil, estaria em xeque devido a hipertrofia do Poder Executivo, a onipotência do Presidente da República, onde o mandato só poder ser interrompido por um golpe de Estado.
Então, surge, mais uma vez, a ideia do Parlamentarismo como solução para esses problemas. Por que mais uma vez? Fizemos a experiência durante a Monarquia. Entretanto o Poder
Moderador estava nas mães do Imperador. Durante o governo de João Goulart, o Presidente indicava ao parlamento o nome do Primeiro-Ministro, bem como os Chefes de Governo, que eram de sua confiança, seus aliados políticos, ou seja, o país estava sob o comando do Chefe de Estado. Por fim, o povo, através de um plebiscito, escolheu voltar ao presidencialismo.
Vale lembrar as diferenças mais relevantes entre parlamentarismo e presidencialismo, resumidamente. No parlamentarismo, o poder concentra-se no Parlamento, com poderes inclusive de alterar a Constituição. O Chefe de Estado tem poder quase simbólico, podendo ser um
Monarca ou um Presidente. Quem de fato administra o país é a figura do Chefe de Governo, escolhido pelo Parlamento. Esse instrumento também pode destituí-lo do cargo. O povo decide a composição do parlamento.
As funções do Parlamento são exercidas pelo Legislativo e oferece sustentação política ao Poder Executivo. Geralmente, exercido pelo sistema unicameral.
No Presidencialismo o Presidente da República exerce as funções de Chefe de Governo e Chefe de Estado, escolhendo seus ministros. Há três poderes constituídos, independentes entre si e de forma harmônica: o Legislativo, Judiciário e Executivo.
O Legislativo aprova os projetos de lei, o orçamento e fiscaliza o Executivo e o
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Judiciário. O Presidente da República (o Poder Executivo) escolhe os membros do Supremo
Tribunal, após aprovação do Legislativo. O Judiciário verifica a aplicação da Lei e é órgão que acompanha as ações do Executivo e