O medico e o fim da vida
(Então resumindo essa parte o medico trabalha num ambiente, em condições em que pulula a dor em condições que ele esta lidando com o sofrimento das outras pessoas) O medico habitualmente não se pode sair impune de um contexto muitas vezes caracterizável como confronto direto com o sofrimento, o qual tem como constante plano de fundo o óbito
Desde cedo, o estudante de medicina é moldado para enfrentar a morte e as enfermidades como “os seus maiores adversários”, o qual deveram ser sempre combatidos e, se possível, vencido graças á melhor ciência, ou competência, disponível.
(Então da pra entender que o medico e uma pessoa treinada pra combater a óbito e as enfermidades que uma pessoa pode ter com todos os meios que ele tem a disposição.)
Assim o medico pode se tornar extremamente reticente para lidar com enfermos em tais condições, por um Lado, abrindo-se a perspectiva para uma luta desenfreada e racional, com vistas à manutenção da vida a qualquer curto e sob qualquer pretexto, muitas vezes com extremo sofrimento por parte do paciente.
Então nesse caso esta se referindo a distanásia, a forma de prolongar a vida de modo artificial, sem perpectiva de cura ou melhora, significando para algumas pessoas uma agonia prolongada que origina uma morte com sofrimento físico ou psicológico do indivíduo lúcido
Se, por um lado, o médico pode lutar contra morte de forma inclemente, por outro abre-se a possibilidade, durante o lidar com aquele que morre, para a emergência de um desejo de tornar o passamento, processo de morte de um enfermo que se encontra na mais absoluta condição de penumbra com semanas ou dias de vida menos angustiante e mais digno, isso acaba estimulando o