O mecanismo evolutivo
O MECANISMO EVOLUTIVO
NOMES: Ângela Schlindwein, Cristian Pedrozo e Darlei Thums
NÚEMROS: 06, 10 e 11
Salvador do Sul, 2013
INTRODUÇÃO
A Terra abriga uma notável biodiversidade, com milhões de espécies de seres vivos vivendo nos mais variados ambientes que compõem a biosfera. A teoria da evolução tenta explicar o mecanismo que propiciou essa imensa variedade de seres vivos. Uma população natural encontra-se em processo de evolução quando o seu conjuntou ou “estoque” de genes (pool gênico) modifica-se por meio das sucessivas gerações. Neste trabalho estudaremos os aspectos básicos associados com a evolução dos seres vivos.
CONCEITO DE ADAPTAÇÃO
O termo adaptação designa a capacidade de sobrevivência e reprodução de uma determinada espécie em determinado ambiente. Assim, para que uma espécie seja considerada adaptada num certo ambiente, ela deve ser portadora de um conjunto de características morfofisiológicas estreitamente associadas com sua capacidade de sobrevivência e de reprodução.
Nos desertos, por exemplo, a escassez de água constitui um sério fator limitante para a vida. Entretanto, os camelos são capazes de tolerar a escassez de água graças a uma série de características morfofisiológicas que apresentam, tais como resistência à desidratação e tolerância às variações internas de temperatura, entre outras.
Nas tundas árticas, o frio intenso durante a maior parte do ano representa um dos fatores limitantes para a vida. Animas como os bois-almiscarados são portadores de certas características que contribuem para sua adaptação nesse ambiente. Entre elas, podemos considerar a presença de pelagem densa, longa e lanosa, e de uma espessa tela subcutânea (hipoderme), rica em gordura; essas características conferem ao animal uma eficaz proteção contra o frio.
Imaginando uma situação hipotética em que camelos fossem