O MAXXI e o delírio de Zaha Hadid em Roma
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O MAXXI e o delírio de Zaha Hadid em RomaFalando um pouco de Roma, da relação física e simbólica da sua Arquitetura com a cidade, segundo Massimo Cacciari a palavra lira era usada pelos romanos para expressar e definir limites da cidade, mas Roma não queria saber de limites, queria ir além deles, queria estar sempre em movimento.
Ao contrario do entendimento de cidade grega, a cidade romana não precisava de uma delimitação física, concreta, e por ter suas fronteiras sem nenhuma restrição, pelo simples fato de você viver em terras romanas, você já é considerado um romano. Para residir na cidade de Roma não dependia de suas raízes para julgar, mas sim, aderir as leis da cidade já era considerado um romano.
Quem diz que Roma não é expansionista esta totalmente enganada, pelo fato de terem seus limites moveis e fronteiras que facilitam o acesso, o crescimento e expansionismo esta na cara. Para que esse expansionismo tornar-se permanente nessas novas terras, rede de agua e esgoto, ruas que davam acesso a Roma e essas cidades, garantiam passagem a todos que quisessem.
Nota-se que as cidades de hoje mantem características tanto da cidade romana quanto da grega, com territórios que se constitui com multidões em movimento.
O museu não foi construído ali, foi colocado naquele local, rodeado de edificações históricas. Seus traços inovadores da à impressão de raízes de arvores, a edificação se enraizaram naquele local, completando as demais, e as usando para se completar. É como se não houvesse delimitações, tudo parece integrado, no passeio em seu interior parece uma experiência continua.
O nosso corpo, o corpo de quem visita o museu, se sente bem estando lá dentro, os espaços, os descansos, os ambientes, tudo propicia o bem estar de quem visita o local.
Em um ponto de vista próprio, lembra o corpo humano, uma serie de caminhos, de direções, sem delimitações, fluido, ramificações, tudo para se encaixar em um local.
O autor, Igor Guatelli, questiona as linhas