O Marxismo e as Relações Internacionais
Edmilson José da Silva
Este trabalho buscou fazer uma análise do movimento marxista nas relações internacionais.
Karl Heinrich Marx nasceu em Tréveris, Alemanha em 05 de maio de 1818 e faleceu em Londres a 14 de março de 1883. Mais que um intelectual, foi um revolucionário, fundador da doutrina comunista moderna. Foi economista, historiador, jornalista e teórico político sendo ainda considerado um dos maiores filósofos de todos os tempos. (BBC, 2005). Sua doutrina sofreu influência, principalmente de Hegel e de Ludwing Feuerbach filósofo materialista que criticou Hegel e afirmou que a religião consiste numa projeção dos desejos humanos e numa forma de alienação. Marx também criticou a religião, pois para ele as concepções religiosas tendem a desresponsabilizar os homens pelas consequências de seus atos. “A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o espírito de uma situação carente de espírito. É o ópio do povo.”
A Europa vivia um momento de pressão (início do século XIX) pelas forças conservadoras do feudalismo e do clero desejosos de excluir a burguesia e o crescente proletariado do poder político. Este, a partir de 1848, inspirado no socialismo utópico, busca a expressão de sua própria ideologia. A Alemanha ainda não havia unificado seus estados e havia acabado de sair de três guerras e tentativas e unificação econômica, assim nasceu o marxismo, idealizado por Karl Marx e Friedrich Engels (1820-1895). Eles escreveram juntos o Manifesto Comunista (1848) e a Ideologia Alemã. Marx também escreveu: O 18 Brumário de Luís Bonaparte, Contribuição á crítica da economia política, O Capital.
A doutrina marxista foi formulada a partir das observações do que ele Marx e Engels fizeram da realidade social de sua época. Se por um lado o homem evoluía tecnologicamente subjugando a natureza e acumulando riquezas, por outro lado aumentava a exploração da classe operária