O mapa da violência

SÍNTESE: MAPA DA VIOLÊNCIA 2011: JOVENS DO BRASIL

CURITIBA
2013
1 SÍNTESE

O Mapa da Violência elaborado por Julio Jacobo Waiselfisz , apresenta que esse trabalho teve a parceria do Ministério da Justiça do Brasil e o Instituto Sangari, com a intenção de contribuir para a compreensão sobre o desafios da violência que segue irrompendo e alterando o cotidiano da sociedade brasileira. Inicialmente aponta-se que as políticas instituídas a partir de 2003 tiveram eficiência no que tange a redução dos crimes de homicídios que assolavam o país em assustadores índices crescentes de a década de 1980.
Mesmo que o atuais índices permaneçam elevados em comparação a outros países, pois considera-se nessa dimensão de violência o ato realizado, seu impacto e o temos de insegurança que permeia o cotidiano da população brasileira. Nesse contexto a preocupação sobre a temática se eleva ao verificar que o principal atore vítima da violência é a juventude brasileira.
Nessa faixa etária, tem-se o índice de duas a cada três mortes, sendo em homicídio, suicídio e incluindo acidentes de trânsito. Embora tenha ocorrido redução nesses números com a instituição do Código de Trânsito de 1997, os dados permanecem alarmantes. No que se refere a suicídios os dados apontam que entre a juventude indígena essa atitude violenta apresenta números consideráveis.

Em 1996, nossa taxa de homicídios juvenis foi de 41,7 em 100 mil. Hoje, com os dados correspondentes a 2008, estamos com 52,9 vítimas juvenis. Jovens mortos em acidentes de transporte: tínhamos 24,2 em cada 100 mil em 1996; agora, são 25,7 em 100 mil. Suicídios: subiram de 4,8 em 1996 para 5,1 em 2008. Devemos reconhecer que o grande inchaço nos homicídios juvenis, como fica evidente nos diversos mapas, aconteceu nas décadas de 1980 e 1990, entrando na virada do século até 2003. (p.7-8)

A informação segue apontando que os índices apontados correlacionam-se com o que a Organização