O manisfesto comunista
Contendo conceitos extraídos de outras obras de Karl Marx, como "O Capital".
O Manifesto do Partido Comunista teve sua primeira edição no ano de 1848, em Londres. O texto está, certamente, entre os mais belos produzidos pela humanidade. Ele representou uma bela utopia por muitos perseguida, serviu como base para importantes revoluções socialistas, propondo a união dos trabalhadores, em todas as partes do mundo, em torno de um ideal de igualdade, contra a opressão e por uma vida plena. Com base nos ideais humanitários e igualitários contidos no Manifesto, muitos puseram-se a lutar, muitos perderam de forma heróica suas vidas, alguns não souberam – e isso seria natural – compreender o texto em sua plenitude. De qualquer forma, o mundo não foi o mesmo desde que o Manifesto Comunista foi posto à luz, a contragosto da Burguesia e do Capital, que viram nas idéias de Marx a maior ameaça já direcionada contra o Sistema Capitalista, este que existe, apenas e tão somente, graças à exploração dos trabalhadores. Se o texto é irrepreensível? Teoricamente é provável que não. Seus autores provavelmente não esperavam que o Capitalismo instituído pudesse inventar novos dispositivos que o dariam a longevidade da qual sabemos. Entretanto, a história comprovou o impacto das idéias comunistas. Mesmo que um comunismo tal como preconizado no texto não tenhamos tido a chance de contemplar em larga escala, a força do ideário mobilizou trabalhadores e estudantes em quase todas as partes do mundo, exercendo ainda hoje uma tremenda influência.
Bases
Para Marx e Engels a sociedade capitalista divide-se em classes: de um lado proprietários, latifundiários e burgueses, que detém os meios de produção; do outro lado os trabalhadores e camponeses, que só possuem capacidade de trabalho para vender em toca de salário – este segundo grupo é explorado pelo