O Manifesto Comunista
O Manifesto Comunista exprime as ideias de Karl Marx e Friedrich Engels as ideias a respeito do domínio que a burguesia exercia sobre o proletariado, a exploração do trabalho desta à classe operária na Europa no século XIX. Evidencia-se assim a divisão entre duas classes sociais: a Burguesa (Opressora) e a Proletária (Oprimida).
A divergência conflitante entre as duas extremidades geram constantes conflitos e profundas instabilidades no cenário social. A fim de resolver o conflito entre as classes, o partido comunista oferece algo totalmente novo: “A igualdade social”, na qual é proposto ao homem o fim da divisão social, a provisão de tudo o que for necessário a sua sobrevivência. Marx expressa esse pensamento do seguinte modo:
Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor feudal e servo, mestre de corporação e companheiro, em resumo, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre ou por uma formação revolucionaria da sociedade inteira ou pela destruição das duas classes de conflito. (MARX; E ANGELS, 1848, p. 40).
De acordo com Karl Marx, a burguesia não anulou os sistemas antigos, mas contribuiu para fazer surgir classes sociais novas, e novas condições de opressão. A classe burguesa obteve seu ápice em virtude do fim do sistema feudal, constituindo uma economia embasada na agricultura, no trabalho servil e no comércio baseado na troca, passando não mais a atender as demandas de produção.
Sendo assim, os mercados passaram a se expandir, fato que gerou o aumento significativo do consumo. Por consequência houve escassez de mão-de-obra, suplantando a revolução maquinária onde a produção era maior e mais eficaz. Desse modo, os burgueses tornaram-se possuidores de bens e indústrias importando e exportando mercadorias em grandes quantidades.
Marx não criticava somente as divisões sociais, mas denunciava também o sistema escravista gerado pela