O mal estar na civilização

A atividade física está historicamente ligada à sociedade e a sua estruturação. Desde a época dos primeiros caçadores nômades, os que melhor corriam e os mais fortes, se reuniam para abater suas pressa e levar o alimento à tribo. Esta função da caça em maior parte desempenhada por homens, eles se tornaram o núcleo da base social da época. Na era clássica e na idade média as lutas e as guerras requereram um bom desempenho dos guerreiros e grande esforço físico. Eles eram treinados desde a infância para as batalhas. Mas é na Grécia Antiga que o esporte passa a ocupar um lugar de diferente na sociedade, deixando o campo militar e se tornando motivo de distinção social. Onde teve origem as Olimpíadas, o evento tinha grande repercussão talvez pela identificação que os gregos tinham com o ideal de simetria e culto ao corpo. Chegavam até a parar suas guerras para a realização dos jogos. Na era moderna o esporte e a atividade física foram mais estudados e permaneciam fazendo parte da cultura dos países de diferentes formas, pois revelavam um aspecto particular da sociedade na prática deles.
Atualmente com a expansão capitalista e com o ideal de competição embutido em suas premissas, o esporte surge como um instrumento para sua difusão. A busca pela liderança e a vitória nas competições afirma isso. A globalização, por outro lado, pede que se amenizem as disputas propondo a prática cooperativa no esporte. Na sociedade brasileira o esporte está presente na vida escolar e nos círculos sociais. O futebol já faz parte da nossa cultura. Quem é que não tem o seu time do coração? Seja ele Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Santos, entre outros... Já foi comprovado que a prática de esportes beneficia de forma grandiosa a vida das pessoas e até mesmo a sociedade, pois reduz a probabilidade de aparecimento de doenças, contribui para a formação física e psíquica além de desenvolver e melhorar tais formações. Além de ser benéfico à saúde, tem um papel social muito