o mal em santo agostinho
O mal em Santo Agostinho
No presente trabalho irá refletir sobre o mal em Santo Agostinho. A partir do capítulo 3 do livro VII das confissões, Santo Agostinho começa a abordar a respeito da busca de entender a origem do mal. Para isso, vai construindo seus conceitos tomando por base a criação realizada por Deus. Aqui se questiona: De onde vem o mal? Se Deus é bom e foi ele que criou tudo ele também criou o mal? Se Deus não criou o mal como ele começou a existir? Logo, conclui-se também que não existe o mal no cosmo, mas em relação a Deus, que dependem da finitude da coisa criada e dos diferentes níveis dessa finitude, para ele o mal é a perveção da vontade desviada da substância suprema que é o bem. Pois como poderia o ser perfeito ser a causa da imperfeição no ser contingente? O mal existente na criatura é a ausência de algo, portanto o mal jamais pode se confundido como substancia nem tão pouco a sua existência pode ser comparada como causa primeira de algo. O mal não é um ser, mas deficiência e privação de ser. Para ele mal pode ser dividido em três níveis: ontológico, moral e físico é necessário entender que após a queda a criatura afastou se do seu criador escolhendo para si não mais o bem supremo. Para ele analisa o mal de três formas: Ontológico, mal moral e o mal físico. Do ponto de vista ontológico não existe no cosmo, mas sim em relação a seres inferiores a Deus. O mal moral é o pecado, que depende de nossa má vontade e o mal físico é consequência do pecado original original que são as doenças os sofrimentos e a morte.
Diante do exposto, o problema em questão será desenvolvido em três capítulos, obedecendo a essa ordem:
1°. A origem do mal.
2°. As conseqüências do mal.
3°. Os níveis três do mal: Metafísico – ontológico, mal moral e mal físico.