O léxico contexto histórico
O surgimento dos estudos Lexicais deu-se na Índia junto com o estudo do sânscrito feito por Panine, que estabeleceu que a língua era formada por dois elementos significativos – as palavras reais – e as palavras fictícias.
Logo após no século V a.c. os gregos também se interessaram pelo estudo do léxico buscavam o conceito e a relação entre a ideia e a forma da palavra.
Na Idade Média os estudiosos se dividiram a respeito de suas opiniões alguns acreditavam que as palavras refletem uma ideia, para outros não há relação entre nome e coisa.
No século XVIII houve a confecção de dicionários e também os estudos filosóficos estabeleciam relações entre palavra, ideia e coisas. Foi o que deu origem a Lexicologia que seria o estudo da língua falada.
No século XIX os estudiosos da Lexicologia não tinham interesse apenas entre a relação palavra e pensamento, mas sim sobre a visão sobre a forma da palavra, é quando surge o método comparativo de Franz Bopp.
No século XX a Lexicologia se diversificou e seus estudos se dividiu em três partes : A Estruturalista, Gerativista e Funcionalista. Os estudos Lexicais no Brasil tem seguido três áreas que são: Formação de palavras, Vocabulário de especialidades (grupos) e Terminologia que são estudos ligados a produção de um novo vocabulário.
Muitos estudiosos contribuíram para o avanço dos estudos lexicais com teorias, pesquisas e discussões, podemos destacar os seguintes nomes: Stephen Ullman destacou-se com seus trabalhos sobre a semântica.
Mário Vilela que estudou sobre a descrição da L.P. tornando-a mais transparente e acessível.
Helmut Ludtke se destacou com um trabalho sobre o Léxico Romântico.
Evanildo Bechara contribuiu com a semântica estrutural.
Eugênio Coseriu que propôs a teoria da estruturação dos campos Lexicais, onde diz que é possível realizar um estudo amplo da significação das palavras.
Semântica Diacrônica Estrutural
Eugênio Coseriu através de seus estudos sobre a semântica