O lobo de Wall Street
A partir do trecho do filme “O lobo de Wallstreet” em que a personagem interpretada por Leonardo DiCaprio motiva os funcionários do mercado financeiro de modo incomum e descontraído, surge um espaço de uma analise critica da cena.
Analisando primeiro pelo campo histórico, surge questionamentos em relação a visão do empresário. Jordan sugere em seu discurso que o dinheiro é a solução de todos os problemas, inclusive pessoais. Por outro lado, pode-se afirmar que nem sempre existiu moeda, muitas vezes o comércio era feito através de escambo, trabalhando por mercadorias, ou trocando produtos por produtos mesmo. Embora sejam em outras épocas, onde não houvesse tanta ambição, pessoas viviam, enfrentavam problemas, que eram solucionados de inúmeras maneiras.
Uma visão econômica também tem potencial para invalidar as ideias de Belfort. O protagonista afirma que é preciso de dinheiro para aparentar uma boa vida, ter seu carro importado, relógios e roupas de marca para ter esposas ou companheiras com alto padrão de beleza. Entretanto, a informação não pode ser generalizada, o fator econômico, no caso o dinheiro, não define as companhias de cada um. É comum os casos de pessoas com grande poder financeiro com acompanhantes, cujo padrão de beleza se difere do padrão pregado pela sociedade, e casos de trabalhadores de baixa renda se unirem com mulheres invejadas pela maioria, uma vez que sentimentos fluem de maneira irracional e pessoal. Ao analisar o protagonista psicologicamente, pode-se perceber um traço bastante individual: a extrema ambição. No seu discurso, se entende que o dinheiro traz a felicidade e que a vida é melhor em todos os sentidos quando se é rico. Na verdade, cada indivíduo tem suas características psicológicas, suas próprias experiências, opiniões e prioridades.
De um ponto de vista trabalhista, temos Jordan Belfort motivando seus funcionários de maneira estrita e exclusivamente extrínseca por meio do impulso de adquirir, ou seja, por meio de