O lixo no Brasil e em outros países
Nosso país é responsável por uma produção de lixo diária de 240.000 toneladas . Algumas cidade brasileiras (Ex: Betim-MG, Rio Negro-Pr, Taboão da Serra-SP) possuem um plano municipal de gestão de resíduos sólidos. Nada ainda muito expressivo, pois são iniciativas isoladas e ainda não contam com uma uniformidade em suas legislações. Já funcionam, claro, como uma esperança de futuras iniciativas em massa adotadas a nível nacional, porém atualmente a saída mais adotada pelos governos para destino do lixo (os aterros) ainda representa risco à saúde da população. No mundo inteiro, milhões de toneladas de lixo atravessem as fronteiras todo ano. Boa parte sai de países ricos, que têm coleta seletiva bem desenvolvida, e vai para países em desenvolvimento, como o Brasil, onde a indústria de reciclagem ganha músculos. Mas o Brasil também é exportador de lixo. Vendemos para fora principalmente peças de computadores e celulares velhos. Hoje o maior receptor de sucata eletrônica é a Ásia. O principal, ou um dos principais motivos, pelos quais o lixo no Brasil é lançado nos aterros ao invés de ser destinado a usinas de reciclagem é o fato de que este processo é aproximadamente, 15 vezes mais caro do que o uso de aterros. Uma solução para tal problema encontrada por países desenvolvidos como França e Alemanha foi transmitir essa responsabilidade para a iniciativa privada e educar a população para obter sua colaboração. Por exemplo, quando um cliente vai adquirir uma pilha nova, deve devolver uma antiga já utilizada. Cerca de 76% do lixo diário brasileiro, que chega a 70 milhões de quilos, são despejados em céu aberto. Somente 10% vai para lixões controlados, 9% vai para aterros sanitários e somente 2% é reciclado. A queima de lixo que é bastante utilizada é também prejudicial, pois libera gases nocivos à atmosfera, empobrece o solo e desperdiça materiais recicláveis e de energia. Suco de El Salvador, cerveja dos