O lixo eletr nico um problema que cresce de maneira sim trica quantidade de material descartado

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O lixo eletrônico é um problema que cresce de maneira simétrica à quantidade de material descartado. A maior parte das cidades não têm um destino correto para este tipo de produto, e são jogados em lixões clandestinos. A cidade de Dourados é um local onde é preciso de um local de coleta para fazer o descarte desses produtos, com a falta de locais, os residentes descartam em canteiros centrais da cidade, como no cruzamento da Avenida Weimar Gonçalves Torres com a Rua Melvin Jones. Como demonstra a imagem abaixo:
Com o avanço tecnológico e produtos mais acessíveis aos consumidores, a quantidade de aparelhos eletrônicos vem aumentando cada vez mais. E o que fazer com os produtos velhos? Sem local para descarte, as pessoas vem jogando os seus lixos eletrônicos em terrenos baldios, já que o serviço de coleta de lixo não recolhe eletrônicos.
A lei nacional de resíduos sólidos de 2010 isenta os estados e municípios da responsabilidade do lixo eletrônico, que é qualquer equipamento em desuso como computador, tevê, lâmpadas, baterias, celulares, entre tantos outros. Pela lei, a responsabilidade pela destinação final é das empresas que produzem, comercializem ou importem os produtos eletroeletrônicos.
Como não há nenhum órgão que fiscaliza ou norma que obriga as empresas a receber os produtos em que não são mais usados, é raro encontrar algum estabelecimento que cumpre a lei federal.
Quando jogadas no lixo comum, as substâncias químicas presentes nos componentes eletrônicos, como mercúrio, cádmio, arsênio, cobre, chumbo e alumínio, penetram no solo e nos lençóis freáticos contaminando plantas e animais por meio da água, podendo provocar a contaminação da população através da ingestão desses produtos.

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