O limite entre progresso e preservação

O LIMITE ENTRE PROGRESSO E PRESERVAÇÃO
A Ferrovia de Integração Oeste-Leste, idealizada na década de 50 do século passado pelo professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e deputado federal Vasco Neto, está em fase de execução e passará pelos estados da Bahia e do Tocantins, ligando as cidades de Ilhéus - BA e Figueirópolis - TO, onde ela se conectará com a Ferrovia Norte-Sul. A ferrovia vai percorrer, ao todo, 1.500 quilômetros, tendo como zona de influência 49 municípios baianos num trecho de 1.100 quilômetros. A empresa responsável pela execução do projeto é Engenharia, Construções e Ferrovias S.A (VALEC), vinculada ao Ministério dos Transporte, e os recursos são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A estimativa de orçamento é de R$ 6 bilhões (valor global) e de aproximadamente R$ 4,2 bilhões no trecho baiano.
O artigo publicado pelo redator João Penido, da Oeste Comunicação, no site “diário do oste.com” aborda justamente sobre o suposto prazo de conclusão do projeto, que estaria estimado para o ano de 2012 (dois mil e doze). A nova previsão da VALEC é de que trens chegarão ao Oeste baiano somente no final de 2015, divulgado em 30 de Dezembro de 2011, prazo bem distante do estabelecido inicialmente. As informações são do superintendente de Construções da FIOL, Neville Chamberlain Barbosa da Silva. Vários são os motivos para o atraso, entre eles: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não concedeu a Licença de Instalação (LI), necessária para que as empreiteiros comecem a montar seus canteiros de obras; O terceiro grande trecho, de 505 quilômetros, entre o Oeste Baiano e Figueirópolis, no Tocantins, sequer foi licitado. Essas recusas sempre alegam que as condicionantes ambientais estabelecidas na Licença de Instalação não haviam sido cumpridas. Outro problema é que o Ibama exige uma mudança no traçado da ferrovia, no trecho Caetité-Oeste Baiano, alegando que o atual passa por cavernas