o lider parceiro

Que uma das principais razões para a demissão de um colaborador reside na falta de resultados tangíveis não é novidade. Mas você sabia que o mau relacionamento com o chefe é o motivo mais citado por quem já foi mandado embora dessa forma? Diante desse cenário, especialistas atestam: a chamada “liderança humanizada” pode ser a solução. Isso não é de hoje. Na verdade, surgiu depois que grandes empresas instaladas no Brasil na década de 1990 começaram a ter altos índices de afastamentos de colaboradores por estresse e, além disso, profissionais gabaritados confessavam, ao pedir demissão, que o motivo da saída era o chefe. Segundo consultores de recursos humanos, o perfil da liderança nas empresas está em constante mutação. Os recrutadores perceberam que não adiantava somente oferecer grandes salários e benefícios à equipe, era necessário ter um líder competente. “O modelo de liderança, se assim se pode chamar, era de uma pessoa que pensava e mandava. E os funcionários obedeciam. Todavia, isso causava prejuízo às empresas, pois boas ideias não eram ouvidas e discutidas, e a cada demissão ou afastamento, um novo funcionário tinha que ser treinado, fora o desgaste do grupo”, conta o especialista em gestão estratégica de recursos humanos, Cersi Machado.

A nova tendência para a liderança vem pautada no conceito da “Liderança Humanizada”, tendo em vista o fato de as pessoas passarem grande parte de seu dia, e de sua vida, trabalhando. A consequência disso é a melhoria da qualidade de vida, aumentando, assim, o rendimento profissional e pessoal do colaborador.

Esse novo conceito parte do princípio da importância da inteligência emocional, que já era citada no século XVIII pelo naturalista Charlie Darwin.

Para Daniel Goleman, psicólogo e autor do best seller “Inteligência Emocional”, o equilíbrio emocional é essencial. “Não adianta apenas delegar e cobrar os colaboradores, eles possuem emoções”.

Na prática, a Liderança Humanizada oferece espaço para o líder